Título da experiência: Escuta-te a ti mesmo. // Objetivo: Desenvolver a autoavaliação no estudante, fazendo com que ele seja capaz de identificar o que está bem e o que pode melhorar na sua fala (além de praticar a escuta). // Número de estudantes: 1 // Instrumentos de apoio: Computador com microfone, software de gravação de áudio, elementos provocadores e internet.
Foi assim: A atividade se deu com uma aluna que queria se preparar para o Celpe-Bras. Fizemos simulações da parte oral do exame, durante as quais ela falava por uns 5 minutos sobre sua e por 15 minutos sobre 3 elementos provocadores de assuntos diversos. Toda a interação foi gravada e, no fim da simulação eu perguntei se ela lembrava de algo que falou e que poderia ter algum problema, de algo que esqueceu, de alguma palavra que a deixou com dúvidas, algum problema de pronúncia, etc. Em seguida, passei-lhe uma tarefa de casa: mandei a gravação da interação por e-mail e ela tinha que buscar no áudio as coisas que considerava boas e as coisas que deveria melhorar (de vocabulário, gramática, pronúncia…).
No encontro seguinte, ela tinha que me contar o que percebeu no áudio e eu comentava as suas percepções e mostrava outros pontos que ela não tinha identificado.
A atividade gerou o resultado que você esperava? Comente.: Sim, a aluna conseguia perceber coisas que não percebia no momento da fala. O mais legal é que ela se sentia mais autônoma e confiante com a língua, já que ela mesma conseguia identificar os aspectos bons e ruins da sua produção oral.
O que poderia ter sido melhor? É uma atividade que seria difícil de fazer com um grupo maior. Talvez fosse possível propor esta atividade para ser feita em duplas e que apresentassem um feedback. Mas seria difícil para o professor acompanhar todos os estudantes (se fossem muitos) porque teria que ouvir os áudios e as considerações de todos, algo que tomaria muito tempo.
Autor: Alencar Guth // E-mail: alencarguth@gmail.com
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